Meus gays
Meus amigos devem ser gays.
Sim, todos eles!
Não entendam como uma postagem ressentida de uma mulher que não consegue ter um parceiro sexual e reclama de sua incompetente feminilidade. Definitivamente não se trata disso.
Afirmo, não reclamo, que meus amigos devem ser gays para, de fato, serem meus amigos.
Também não estou querendo fazer, com isso, algum tipo de defesa de gênero ou estabelecimento de território.
Ser gay em essência: alegre, livre e simples. Sem pompa, mas simplesmente livres e felizes, como anjos - ou putos, se preferirem os homens - pois preciso desse sentimento de sinceridade descompromissada na minha vida.
Meus amigos gays falam obscenidades sem maldade, são capazes de frequentar minha casa sem que eu me importe com o sutiã pendurado atrás da porta ou com a calcinha exposta no varal, podem deitar na minha cama para vermos vídeos ou lermos poesia, podem contar sua vida íntima por whatsapp e me pedir conselhos, podem ser meus conselheiros. Meus amigos gays me abraçam, me beijam, me apertam, me dão presentes, e eu a eles. Eu também sou gay, e muito, além do que a sociedade espera de uma pessoa como eu. E o preconceito é grande, assim como aos que possuem o termo como atributo por suas escolhas ou práticas nas alcovas, pois, afinal, devemos ser gays escondidos, não podemos nem devemos transpirar nossa alegria: incomoda.
Eu tento com esse texto deixar claro que o que sou não é passível de mudança - não na minha idade - e as escolhas que faço são fruto de mais de meio século de experiências de uma vida plena. Continuarei sendo gay, como sempre fui, e quero sempre me renovar no convívio com novos e velhos amigos que compartilham comigo o mesmo pensamento. Minha liberdade não tem medidas e as asas me levarão onde quiser.
Amo os gays da minha vida!
[aos homofóbicos de plantão, esse texto não é uma "saída de armário", até porque os cantos escuros da minha vida não dizem respeito a ninguém]
Sim, todos eles!
Não entendam como uma postagem ressentida de uma mulher que não consegue ter um parceiro sexual e reclama de sua incompetente feminilidade. Definitivamente não se trata disso.
Afirmo, não reclamo, que meus amigos devem ser gays para, de fato, serem meus amigos.
Também não estou querendo fazer, com isso, algum tipo de defesa de gênero ou estabelecimento de território.
Ser gay em essência: alegre, livre e simples. Sem pompa, mas simplesmente livres e felizes, como anjos - ou putos, se preferirem os homens - pois preciso desse sentimento de sinceridade descompromissada na minha vida.
Meus amigos gays falam obscenidades sem maldade, são capazes de frequentar minha casa sem que eu me importe com o sutiã pendurado atrás da porta ou com a calcinha exposta no varal, podem deitar na minha cama para vermos vídeos ou lermos poesia, podem contar sua vida íntima por whatsapp e me pedir conselhos, podem ser meus conselheiros. Meus amigos gays me abraçam, me beijam, me apertam, me dão presentes, e eu a eles. Eu também sou gay, e muito, além do que a sociedade espera de uma pessoa como eu. E o preconceito é grande, assim como aos que possuem o termo como atributo por suas escolhas ou práticas nas alcovas, pois, afinal, devemos ser gays escondidos, não podemos nem devemos transpirar nossa alegria: incomoda.
Eu tento com esse texto deixar claro que o que sou não é passível de mudança - não na minha idade - e as escolhas que faço são fruto de mais de meio século de experiências de uma vida plena. Continuarei sendo gay, como sempre fui, e quero sempre me renovar no convívio com novos e velhos amigos que compartilham comigo o mesmo pensamento. Minha liberdade não tem medidas e as asas me levarão onde quiser.
Amo os gays da minha vida!
[aos homofóbicos de plantão, esse texto não é uma "saída de armário", até porque os cantos escuros da minha vida não dizem respeito a ninguém]
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