Teatros, cinemas, templos e afins
Quem não soube da Igreja Renascer, em São Paulo, antigo cinema transformado em templo, que caiu sobre a cabeça dos fiéis?
Quem desconhece que a mesma mudança de uso aconteceu com o Palácio, e os Cinemas Nazaré se transformaram em Lojas Americanas, em Belém?
Em Belém, cidade tão carente de espaços culturais (não estou desmerecendo os que têm surgido heroicamente, como o do Cuíra na Riachuelo com Primeiro de Março, mas sempre serão poucos!) perder um teatro é um crime ao patrimônio cultural, essencialmente.
Quando estive na FUMBEL, acompanhei o processo de tombamento municipal do Teatro São Cristóvão (sim, o processo municipal é para o Teatro, não para a Associação dos Chauffeurs!) e o esforço heróico de alguns técnicos em defender esse espaço em despeito a uma construtora que tem interesse objetivo na destruição do Teatro e mutilação do edifício da Associaçãodos Chauffeurs para a construção de um edifício multifamiliar de luxo. Acompanhei também a questão social dos associados, senhores dignos, em defender seu direito patrimonial; que precisariam vender o imóvel, em muitos casos, para garantir a subsistência ou sobrevivência dos antigos chauffeurs, um dos ícones de uma Belém que não existe mais.
Se polarizarmos a discussão entre a necessidade dos idosos e o interesse do coletivo nesse imóvel, seremos tentados a ceder à destruição do imóvel. Porém, temos que estar atentos que existem outros interesses (no caso, da construtora), que vem induzindo olhares sobre esse bem.
Poderia, e talvez deveria, detalhar o perfil profissional dessa contrutora e a incoerência ética da proposta. Sou terminantemente contra os projetos arquitetônicos que consideram a manutenção de parte da edificação antiga como forma de preservar. Ninguém mutila sem dor! Meio preservado é meio destruído, e essa é a minha forma de ver, sempre. Sei que não terei aplauso de muitos dos meus pares, talvez com isso tenha comprado uma briga, mas agora tá jogado!
Quem desconhece que a mesma mudança de uso aconteceu com o Palácio, e os Cinemas Nazaré se transformaram em Lojas Americanas, em Belém?
Em Belém, cidade tão carente de espaços culturais (não estou desmerecendo os que têm surgido heroicamente, como o do Cuíra na Riachuelo com Primeiro de Março, mas sempre serão poucos!) perder um teatro é um crime ao patrimônio cultural, essencialmente.
Quando estive na FUMBEL, acompanhei o processo de tombamento municipal do Teatro São Cristóvão (sim, o processo municipal é para o Teatro, não para a Associação dos Chauffeurs!) e o esforço heróico de alguns técnicos em defender esse espaço em despeito a uma construtora que tem interesse objetivo na destruição do Teatro e mutilação do edifício da Associaçãodos Chauffeurs para a construção de um edifício multifamiliar de luxo. Acompanhei também a questão social dos associados, senhores dignos, em defender seu direito patrimonial; que precisariam vender o imóvel, em muitos casos, para garantir a subsistência ou sobrevivência dos antigos chauffeurs, um dos ícones de uma Belém que não existe mais.
Se polarizarmos a discussão entre a necessidade dos idosos e o interesse do coletivo nesse imóvel, seremos tentados a ceder à destruição do imóvel. Porém, temos que estar atentos que existem outros interesses (no caso, da construtora), que vem induzindo olhares sobre esse bem.
Poderia, e talvez deveria, detalhar o perfil profissional dessa contrutora e a incoerência ética da proposta. Sou terminantemente contra os projetos arquitetônicos que consideram a manutenção de parte da edificação antiga como forma de preservar. Ninguém mutila sem dor! Meio preservado é meio destruído, e essa é a minha forma de ver, sempre. Sei que não terei aplauso de muitos dos meus pares, talvez com isso tenha comprado uma briga, mas agora tá jogado!
Comentários