Ainda há esperança...
Flávio Araújo produz, através da revista Continuum, em Julho e Agosto, juntamente com outros três artistas contemporâneos que trabalham com diferentes suportes e linguagens, obras coletivas.
Selecionados pelo programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008-2009, Fabricio Lopez, Flávio Araújo, Ilma Guiderolli e Laerte Ramos iniciarão, cada um, um trabalho de artes visuais. Eles trocarão entre si as obras, que vão sofrer intervenções e se transformar até ganhar um formato final. As várias fases desse troca-troca serão publicadas aqui a cada duas semanas.
Muito me orgulho de ver a ascensão do Flávio, que é excelente e esmerado pintor, o que prova que a arte contemporânea não está dissociada da boa técnica (que costuma ser o discurso, especialmente daqueles que não possuem técnica alguma!).
Flávio Araújo, artista plástico paraense, surgiu na cena das artes plásticas locais através do Grupo A9, de onde também saíram figuras ímpares como João Cirilo e Daniele Meireles. Esse momento recente da cultura paraense, infelizmente não possui mais as mesmas cores. Estamos num momento de uma opacidade quase mórbida, como um grande mofo que tem se instalado na cena das artes visuais.
Não se produz, não se expõe e, quando há uma exposição, não há destaque, visibilidade, alcance. A Galeria da Residência, um dos locus do Arte Pará, foi demolida, junto com a antiga residência do patriarca Maiorana, na Praça Batista Campos, para dar lugar a um edifício residencial. Isso à reboque de um contexto de desconstrução de um circuito artístico que funcionava, cada um com seu papel: Galeria Municipal de Arte, Espaço Cultural do BASA, MEP, MABE...
Dumas, que há alguns anos está morando em São Paulo, retornou há algum tempo para Belém (resolver uns problemas familiares) e está vendendo suas obras abaixo do preço de mercado mas, mesmo assim, não tem encontrado compradores!Muito triste isso... Belém não valoriza o melhor que tem: depois fica se lamentando pelo que perdeu. Será que vai ser sempre assim?
Recebi recentemente a notícia que Emmanuel Nassar se mudou para São Paulo, o que reafirma essa sintomática.
Me orgulho de ver essas pessoas brilharem, pena que longe daqui.
E, Flávio, sucesso sempre!
Selecionados pelo programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008-2009, Fabricio Lopez, Flávio Araújo, Ilma Guiderolli e Laerte Ramos iniciarão, cada um, um trabalho de artes visuais. Eles trocarão entre si as obras, que vão sofrer intervenções e se transformar até ganhar um formato final. As várias fases desse troca-troca serão publicadas aqui a cada duas semanas.
Muito me orgulho de ver a ascensão do Flávio, que é excelente e esmerado pintor, o que prova que a arte contemporânea não está dissociada da boa técnica (que costuma ser o discurso, especialmente daqueles que não possuem técnica alguma!).
Flávio Araújo, artista plástico paraense, surgiu na cena das artes plásticas locais através do Grupo A9, de onde também saíram figuras ímpares como João Cirilo e Daniele Meireles. Esse momento recente da cultura paraense, infelizmente não possui mais as mesmas cores. Estamos num momento de uma opacidade quase mórbida, como um grande mofo que tem se instalado na cena das artes visuais.
Não se produz, não se expõe e, quando há uma exposição, não há destaque, visibilidade, alcance. A Galeria da Residência, um dos locus do Arte Pará, foi demolida, junto com a antiga residência do patriarca Maiorana, na Praça Batista Campos, para dar lugar a um edifício residencial. Isso à reboque de um contexto de desconstrução de um circuito artístico que funcionava, cada um com seu papel: Galeria Municipal de Arte, Espaço Cultural do BASA, MEP, MABE...
Dumas, que há alguns anos está morando em São Paulo, retornou há algum tempo para Belém (resolver uns problemas familiares) e está vendendo suas obras abaixo do preço de mercado mas, mesmo assim, não tem encontrado compradores!Muito triste isso... Belém não valoriza o melhor que tem: depois fica se lamentando pelo que perdeu. Será que vai ser sempre assim?
Recebi recentemente a notícia que Emmanuel Nassar se mudou para São Paulo, o que reafirma essa sintomática.
Me orgulho de ver essas pessoas brilharem, pena que longe daqui.
E, Flávio, sucesso sempre!
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