Cala Boca Já Morreu!

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"Revogação da liminar é questão de Justiça!

Bom dia, amigos! Sexta-feira de luta pela Justiça, contra a censura à imprensa! Espero que todos continuem postando e retuitando, a fim de exigir que a Constituição e a decisão do STF prevaleçam e a tutela antecipada concedida pelo juiz da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso, Miguel Lima Reis Jr. seja imediatamente revogada.

Gervásio Morgado é tristemente famoso por sua conduta incompatível com o decoro parlamentar e a dignidade do mandato. Bebeu cerveja em plena sessão plenária da Câmara Municipal de Belém, como se verifica pela matéria e fotos estampadas na manchete da capa na edição do jornal Diário do Pará de 09.10.2009, amplamente reproduzida nas redes sociais. Aluga imóvel de sua propriedade à Prefeitura de Belém, o que é ilegal, imoral, e causa de cassação de mandato. Não paga IPTU e INSS e tem sido sistematicamente executado judicialmente para cumprir suas obrigações legais.Enxovalhou publicamente a memória de Roberto Camelier, ilustre paraense pioneiro do Rádio no Pará, Brasil e em toda a América Latina. É contumaz em perpetrar calúnias, injúrias, difamação, discriminação sexual e denunciação caluniosa contra mim, tendo incorrido também em crimes contra a honra e a dignidade da pessoa humana, discriminação racial e social contra o vereador Marquinho do PT, ao chamá-lo de “ceará” e“cabeça chata”, referindo-se à sua origem pobre e nordestina, e contra o vereador Carlos Augusto Barbosa - atingindo inclusive sua família -, na tribuna da Câmara Municipal, como os dois já se prontificaram a confirmar em juízo.

Além disso, ostenta a façanha de enriquecer 70,8% em dois anos de mandato, mais do que o índice nacional, conformeinformações que ele mesmo prestou à Justiça Eleitoral. E isto não sou quem diz, e sim matéria publicada em O Liberal, no dia 05/08/2008, com o título Candidatos estão mais ricos, repercutindo levantamento feito pela ong Transparência Brasil, em estudo que analisa a evolução do patrimônio de 180 integrantes de Câmaras Municipais de capitais e 255 deputados candidatos em 2006.

Gervásio Morgado é réu em ações no âmbito da Justiça Federal e da Justiça Estadual, inclusive execução fiscal por dívidas com a Receita Federal e sonegação de impostos e contribuições sociais. Tem seu nome amplamente mencionado,sempre de forma negativa, na imprensa e nas redes sociais. Por que não processa o Diário do Pará e O Liberal, por exemplo?

Gervásio Morgado também declara seus bens em valores não condizentes com os de mercado. Cadê a Receita Federal que ainda não lhe aplicou a devida multa?

Como salta aos olhos, trata-se de indivíduo cuja conduta indigna e ilícita macula a imagem do Parlamento municipal, com atitudes que ferem o decoro parlamentar, praticadas sob o manto da imunidade, que se vem traduzindo emimpunidade.

A honra é o bem mais valioso que se pode ter em vida. Só os que não têm vida moral não lhe sabem dar o devido valor. O decoro parlamentar é um código de honra. E, quando se trata de honra, a intenção demonstra o sentimento e o caráter de quem age.

É pública e notória a deficiência moral de quem utiliza o mandato como instrumento de intimidação, chantagem, ofensa e preconceito, suprema desonra para o Poder Legislativo, devendo ser objeto de rigorosa investigação a sua vida pregressa, os seus antecedentes administrativos, civis, criminais e eleitorais, oque revelará que Gervásio Morgado descumpre seus deveres para com a sociedade e o Estado, tem conduta inidônea, em flagrante prejuízo da já péssima imagem da Câmara Municipal de Belém.

Cabe ao Ministério Público e ao Judiciário zelar pelo decoro, que diz respeito a decência, respeito, moral, dignidade, ética, conduta irrepreensível, confiabilidade, honorabilidade, correção, retidão moral, respeito a si mesmo e aos outros, quanto ao agente público.

Pela ululante falta de decência no seu comportamento pessoal e público, que fere de morte o ordenamento jurídico do Brasil, a Carta Internacional dos Direitos Humanos e do Cidadão, é questão de Direito e de Justiça que não pode nem deve obter guarida do MP e do Poder Judiciário."