O estrangeiro

Não consigo deixar de pensar na música O Estrangeiro, do Caetano! É assim que me sinto, nesta distância entre o lógico da técnica e da pesquisa e o absurdo da realidade!

"O pintor Paul Gauguin amou a luz na Baía de Guanabara
O compositor Cole Porter adorou as luzes na noite dela
A Baía de Guanabara
O antropólogo Claude Levy-Strauss detestou a Baía de Guanabara:
Pareceu-lhe uma boca banguela."



Fotografia remetida por @Milene_Sousa, via Twitter

"É chegada a hora da reeducação de alguém
Do Pai do Filho do Espirito Santo amém
O certo é louco tomar eletrochoque
O certo é saber que o certo é certo"

Quer entender o que aconteceu? Leia.

Comentários

SexyMachine disse…
Me sinto um estrangeiro na minha própria casa... Achho que vir de Marte...

Bjuxxxx
A. Andr@de disse…
O estrangeiro é alguém que não fala como os outros, que fala com uma língua engraçada. A língua aparece, aí, como critério importante. Quando se pede hospitalidade numa língua estrangeira já se está numa posição ligeiramente inferior. A ele se liga a hospitalidade, o sair de si para acolher o outro... e quando fazemos isso? Bjus
Claudia disse…
Sim Andrade! E se sentir estrangeiro falando a língua que deveria ser a compreendida por todos? Esta é a situação!
Sentirmos deslocados dentro do contexto lógico, do bom senso, da coerência e mesmo da lei! Vermos o belo, como diz Caetano, e o amargo como entes inseparáveis. Não há transcendência, só o choque do não-sentido (em vários sentidos)!
Bom te ver por aqui novamente!

É Carlos! Muitas vezes isso também acontece...

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