Coisas de Brasília...

Esta cidade continua não sendo espaço para as pessoas. Não digo isso por conta da questão dos fluxos de veículos, carência do sistema de transporte público e calçadas dignas, mas... como é difícil encontrar os amigos!!!
Tentei localizar o quase-padre-excelente-desenhista Evaldo Souza, a Celza Chaves, o Bené Fonteles, o mestre Zé Martinez, o Osmar Arouck... enfim, não seria a primeira nem a última vez que passaria por Brasília sem rever pessoas conhecidas, já estava conformada. Todo mundo trabalha muito, viaja muito... O Zé precisou ir a Sampa justo no dia que haviamos marcado para tomar um chopp para comemorarmos os 25 anos de formatura no CEFET (tudo bem, Zé, fica pro ano que vem). Mas conseguimos encontrar o Osmarzinho, e tivemos vários longos papos num lugar imprevisível: Mercado Municipal.

Brasília tem um Mercado Municipal, isto é, um lugar que nos remete de forma extremamente competente à ambiência dos botecos dos mercados municipais que existem Brasil afora: ladrilhos hidráulicos (uma de minhas paixões), esquadrias em ferro, barracas de secos-e-molhados... e uma comidinha que, ah, maravilha! O pastel de bacalhau é divino! Me senti em Belo Horizonte, a Rose no Rio de Janeiro e o Osmar, acredito, era o único que já tinha assimilado aquilo como Brasília mesmo! Ele nos contou que existe uma rede de barzinhos com ambientações específicas, de um tal de Jorge (tá marcado o chopp, Zé, para conhecer os outros!).

Comentários

Ivan Daniel disse…
Isso é uma verdade. Eu trabalhava feito louco lá no DF. Morava no plano, mas trabalhava em Taguatinga, e sempre tinha que voltar ao plano, ou ir até outras cidades satélites, tudo em decorrência do meu trabalho. De noite eu ainda fazia faculdade.

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